José-Maria
Monterroso Devesa

-Nascim na Corunha o 10 de novembro de 1944, numha formosa casa das ruas de Santo André e Travessa do Curro (hoje do Vista), cujo último andar alugavam meus avós por mai.

-Vivim no Uruguai dos antepassados maternos, dos 6 aos 19 anos, os primeiros 11 na cidade nortina de Tacuarembó (Taquarembó em português), cerca da fronteira brasileira, onde culminei os estudos de piano e de bacharelato, iniciando, a continuaçom, os de Direito na Universidade da República (Montevidéu).

-No meu retorno à Terra eu vinha procurando A Corunha... e podo dizer que descobrim a Galiza, a começar pola nossa fala.

-Ingressei na funçom pública (onde cumprim 33 anos de serviços), sendo destinado sucessivamente a Madrid, Cáceres, Xixón e Corunha (aquí desde 1973).

-Aínda aí foi quando entrei em contacto com O Facho e coa realidade político-sócio-cultural do pais. E tornei, cada volta com mais freqüência, periodicamente ao Uruguai, país co que hoje comparto residência por metades com a Galiza, possuíndo a cidadania legal uruguaiana.

-Desde a poesia (assinada como José Devesa) fum evoluindo cara ao ensaio (passando muito fugazmente pola narrativa curta), nos último anos concretado à ciência genealógico-onomástica. (Nom se mencionam aqui as obras em espanhol, publicadas no Uruguai).

-Sócio fundador da AELG e da AGAL (tamém membro de instituiçons genealógicas uruguiana e galega), acertei a reunir uns poucos e prezados prémios: de conto, em Guimarães (1975, Asociaçom Convívio), de ensaio, em Montevidéu (1986, Patronato da Cultura Galega), como animador cultural, na Corunha (1993, Asociaçom de Livreiros) e pola trajectória, em Montevidéu (2004: Vieira de Prata, polo citado Patronato).

[Xullo, 2005]