Teresa
Moure

Teresa Moure é Professora de Linguística Geral na Universidade de Santiago de Compostela. Ocupa parte do seu tempo no ativismo em diferentes contornos políticos. Na sua obra literária cultiva todos os géneros: poesia, narrativa, teatro, ensaio e artigo jornalístico e tem sido traduzida a diferentes línguas. Ganhou o Premio Lueiro Rey 2004 e o Premio Arcebispo San Clemente com A xeira das árbores (Sotelo Blanco, 2004), o Premio Ramón Piñeiro de Ensaio duas vezes, em 2004 com Outro idioma é posible (Galaxia, 2005) e no 2012 com Queer-emos un mundo novo (Galaxia, 2012), o Premio Xerais de novela 2005, o Premio da Crítica gallega, o Premio Bonito Soto e Premio Aelg 2006 de Narrativa por Herba moura (Xerais, 2005), o Premio Rafael Dieste 2007 e o Premio María Casares 2009 com Unha primavera para Aldara. Outros dos seus títulos, o romance A intervención (Xerais, 2009), os ensaios A palabra das fillas de Eva (Premio da Crítica Galega, Galaxia 2005) e O natural é político (Xerais, 2008) ou a obra de teatro Cínicas (Arquivo Pillado Maior, 2010). No ano 2013 anúncia num artigo jornalísitico a sua intenção de continuar a escrever a sua obra na norma ortográfica aceite internacionalmente para os países lusófonos, o Acordo Ortográfico. As suas últimas publicações nessa norma são em poesia Eu violei o lobo feroz (Através, 2013) e Não tenho culpa de viver (Chán da Pólvora 2017), os ensaios Politicamente incorreta (Através, 2014), Linguística eco-: O estudo das línguas no Antropoceno (Através, 2019) e os romances Uma mãe tão punk (Chiado, 2014), Ostrácia (Através, 2015), Um elefante no armário (Através, 2017), Sopas New Campbell (Cuarto de Inverno, 2020) e A tribo que conserva o lume (Através, 2020).

[Febreiro, 2021]